domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nissan EPORO Carro Robô, vai para a escola e imita o comportamento dos peixes.

Em 2008, foi o vôo da abelha que inspirou Nissan Biomimetic Car Robot Drive "br23c conceito". Em 2009, um peixe inspirado na tecnologia toma o lugar de destaque na Nissan Motor Co., Ltd. O novo "Nissan" EPORO * 1 "conceito de carro robô, que é projetado para viajar em um grupo de veículos, que imita os padrões de comportamento de um cardume de peixes para evitar os obstáculos sem colidir uns com os outros.
Nissan demonstrou esta tecnologia inovadora com um grupo de seis EPOROs quando fez sua estréia mundial na CEATEC JAPAN 2009, 6-10 outubro no Makuhari Messe.  A CEATEC JAPAN é uma exposição anual que apresenta tecnologias de ponta e electrónica da informação. Nissan é o fabricante de automóveis que tem sido apenas um participante nesta exposição desde 2006. Nesta edição, além de exibir o EPORO futurista, o vice president da Nissan, Minoru Shinohara, fez um discurso, intitulado "O Futuro do Automóvel de Veículos Eléctricos e Robótica ", e participou de um painel de discussão sobre "EV" (veículos elétricos) onde estamos nos conduzindo a uma sociedade de 'Todos os Eletrificados "e" Mobilização de Todos'. A Nissan também apresentou o novo Skyline * Crossover de 2 tecnologias, com um sistema de prevenção de colisão e proporcionou test drives de um eco-sistema que utiliza uma unidade de diagnóstico numa aplicação para o ® * 3 do iPhone.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Peter Gabriel - New Blood tour.

Peter Gabriel fundou o Genesis em 1967 enquanto ainda era aluno da Charterhouse School com seus companheiros de banda, Tony Banks, Anthony Phillips, Mike Rutherford e Chris Stewart. O nome da banda foi sugerido por um colega, o empresário de música pop Jonathan King, que produziu o primeiro álbum da banda, From Genesis to Revelation.
Apaixonado pela soul music, Gabriel foi influenciado por diferentes fontes para seu canto, incluindo Nina Simone, Gary Brooker do Procol Harum e Cat Stevens. Ele tocou flauta no álbum de Stevens Mona Bone Jakon de 1970.
O Genesis tornou-se rapidamente uma das bandas mais comentadas da Inglaterra, e posteriormente, da Itália, Bélgica, Alemanha e outros países da Europa, amplamente devido a presença de palco de Gabriel, que envolvia diversas mudanças de vestuários bizarros e contos cômicos nas introduções de cada canção. Os concertos faziam uso extenso de luz ultravioleta enquanto as luzes normais estavam baixas ou completamente apagadas. Peter Gabriel, em carreira solo desde 1976, está com uma nova tour por aí.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Desrespeito às Leis da Física

 Uma Lamborghini Diablo VT Roadster 1998 tem 492 cavalos de potência e conta com um sofisticado sistema de controle de tração (AWD) para transferir esse poder para a estrada. No entanto, se você esquecer de usar os seus sapatos especiais para condução, você pode não ser capaz de manter o poder sob controle, mesmo nas ruas super planas do Sul da Califórnia, então lembre-se do seguinte: sandálias não são provavelmente a melhor escolha ao dirigir um carro exótico que tem "Diablo" no nome !

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A última missão do Ônibus espacial da NASA.

Ainda dá tempo para acompanhar o último voo do ônibus espacial da NASA. Ele está se preparando para aterrizar, o que deverá acontecer ainda hoje, segundo a NASA, por volta das 23 horas. Acompanhe em tempo real, o trajeto da espaçonave e também da ISS, clicando no link abaixo:
Tracking em tempo real.

Força, inércia e as Leis de Newton.


Em física clássica, a força (F) é aquilo que pode alterar (num mesmo referencial assumido inercial) o estado de repouso ou de movimento de um corpo, ou de deformá-lo. Esta definição não pode ser desvinculada da Terceira Lei de Newton (que "afirma" que a força é a expressão física para a interação entre dois entes físicos [ou entre duas partes de um mesmo ente], definindo então a direção, o sentido e a igualdade dos módulos das forças de um par acão-reação), e da Segunda Lei de Newton (que define o módulo da força baseando-se na definição de aceleração e do quilograma-padrão [massa]).
Detectamos uma força através de seus efeitos. Estes podem ser: a variação no módulo da velocidade do corpo (por exemplo, quando se dá um chute numa bola em repouso); uma alteração na direcção e sentido do movimento do corpo (no Movimento Circular Uniforme ou no "efeito" no voo de uma bola); ou pode haver uma deformação no corpo em que é aplicada a força (e.g. a deformação momentânea da bola quando é chutada).

Força no âmbito da mecânica clássica.
Para um corpo de massa constante, a força resultante sobre ele possui módulo igual ao produto entre massa e aceleração:


Tal equação provém da segunda Lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica (p.f.d.).
De maneira mais geral temos que força é a derivada temporal total do momento linear ou quantidade de movimento:

. Para o caso de massa constante, esta mostra-se análoga à primeira.


As três leis de Newton

Isaac Newton, a partir de suas reflexões e análises, enunciou as três leis básicas do movimento que herdaram o seu nome, em homenagem.

Primeira Lei de Newton
Esta lei responde à pergunta sobre o que é Referencial inercial, e remove a ideia aristotélica de que é necessária a presença de uma força para que um corpo permaneça em movimento. As definições de Inércia e de referencial inercial fundamentam-se na ideia de força conforme definido (como a expressão física da interação entre DOIS entes físicos), e assim o conceito de força é primordial dentro das leis da mecânica.

Segunda Lei de Newton
Esta lei pode ser assim enunciada: a força que atua em um corpo é diretamente proporcional à aceleração que ele apresenta, e a constante de proporcionalidade é a massa do corpo. Repare que a Segunda Lei completa (baseada na Terceira Lei e na Primeira Lei) é a definição de força, estabelecendo ela o módulo e também a unidade desta. A unidade de força deriva de unidades pré-estabelecidas: a unidade de aceleração (m/s²) e a de massa (Kg - vide quilograma-padrão).
Quando uma força é aplicada, esta produz trabalho e transfere ou remove energia do objeto sobre o qual atua, desde que o objeto se mova de forma paralela à força aplicada.
As pseudo-forças ou forças inerciais "transformam", imaginariamente, um referencial não inercial em inercial, permitindo que as previsões decorrentes do uso das Leis de Newton nas referências não inerciais concordem com o que é observado a partir destes referenciais. Sem estas correções, as previsões e as observações não concordariam. O nome força inercial dado às estas pseudo-forças é portanto bem sugestivo.

Terceira Lei de Newton
Esta lei refere-se à força como expressão física da interação entre DOIS objetos. Segundo esta Lei, para haver força, ou melhor: forças (uma vez que sempre aparecem aos pares), devemos ser capaz de encontrar DOIS entes físicos em interação. Se não formos capazes de identificar os dois objetos ou entes, e acharmos que existe uma força sobre um único objeto do universo, então estaremos diante do que se chama em física de pseudo-força (falsa força) ou força inercial, e não de uma força em sua definição formal. O exemplo mais preciso é o do movimento circular, onde há uma força centrípeta (real), mas não há uma força (na definição do termo) centrífuga. A força centrífuga não existe como força real e sim como uma pseudo-força (uma falsa força) observada em referenciais NÃO inerciais.
A Terceira Lei pode ser assim enunciada: se um corpo "A" aplicar uma força sobre um corpo "B", este último aplicará sobre "A" outra força da mesma intensidade e mesma direção, mas no sentido contrário.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tecnologia: a caminho do futuro !

Fiat 500 aparece 100% limpo em Detroit
A ideia da marca italiana é comercializar o urbaninho nos EUA, por meio, da planta da Fiat instalada no México.

A Fiat está aproveitando o espaço da Chrysler, em Detroit, para mostrar aos EUA as suas novidades. Para chamar a atenção do público que visitará a 22ª edição do Salão a italiana destacou em seu estande um protótipo do Fiat 500, denominado de BEV (battery electric vehicle).
Nos últimos três anos, antes da fusão das marcas, Chrysler e Fiat já estavam desenvolvendo, em conjunto, motores elétricos. De acordo com as informações oficiais, o Fiat 500 é apenas um conceito. Não existe previsão de ele ingressar no mercado.
Texto: Rodrigo Samy
Fotos: Divulgação

UC? pode ser o primeiro Rinspeed de produção em série.
Modelo urbano elétrico que se alia à internet e ao transporte ferroviário já teria sua fabricação em discussão com parceiros.

O Salão de Genebra deste ano, que começa no dia 4 de março, terá, como de costume, uma atração da Rinspeed, empresa que todo ano surpreende com alguma ideia diferente, caso dos modelos Splash, eXasis, Senso, sQuba e iChange. Todos, sem exceção, fazem parte apenas da garagem de seu criador, Frank M. Rinderknecht, mas o conceito deste ano, o UC? (Urban Commuter, urbaninho, ou “You see?”, expressão que quer dizer “Entendeu?”), deve se tornar primeiro a ganhar produção em série.
Apesar de não entrar em detalhes sobre preço e previsão de vendas do carro, a Rinspeed diz que as negociações para produzir o urbaninho de dois lugares e 2,50 m de comprimento estão bem adiantadas. O que a empresa conta com gosto são os detalhes interessantes de seu novo conceito.
Para começar, o UC? não tem volante, mas sim um joystick. Também não deve ter acelerador ou freio, já que o joystick pode controlar todas estas funções, além da direção, como no MDI AIRPod. A velocidade máxima do carrinho, que é elétrico, como já dissemos, chega a 110 km/h, enquanto a autonomia máxima é de 120 km (sempre menor quanto mais se abusa do acelerador). O torque é de 124 Nm, excelente para um carro tão pequeno.
O que o carrinho traz de inovador é o fato de ser integrado ao sistema ferroviário. Em outras palavras, quem quiser ir mais longe estacionará o UC? em um vagão especial e viajará em altas velocidades (nos trens-bala europeus) enquanto o carrinho é recarregado para continuar a viagem até o destino específico de seu motorista. O que a Rinspeed quer é integrar o transporte individual e o coletivo. Se der certo, pode ser uma experiência a repetir em outras partes do mundo.
Texto: Gustavo Henrique Ruffo
Fotos: Divulgação

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Construa seu próprio carro elétrico com Trexa.

A Trexa, empresa dos Estados Unidos, revelou detalhes de uma plataforma de desenvolvimento de veículos movidos a bateria, que permite que os engenheiros e desenvolvedores criem um veículo personalizado, proporcionando aos construtores de veículos eléctricos o que o iPhone proporcionou para desenvolvedores de aplicativos. Modular e escalável, a plataforma Trexa contará com um padrão de alumínio, tubos de aço carbono e termoplástico e fib ra de carbono, contendo software em código aberto e de fácil utilização, eletrônica programável e tecnologia de baterias avançadas.
Há alguns anos, a General Motors (GM) trouxe essa idéia, de um novo conceito de autonomia.  "Se a nossa visão do futuro é correta, e nós pensamos que é, a autonomia poderia reinventar o automóvel e toda a nossa indústria", disse Larry Burns, Vice President GM de Pesquisa e Desenvolvimento e Planejamento, na época.
O projeto da GM, em torno de um sistema de propulsão a hidrogénio e células de combustível , tem mostrado, fora algumas ofertas conceitual no Hy-wire e na seqüência, que um veículo assim ainda não apareceu disponível no mercado.
A abordagem TREXA. Enquanto isso, a Trexa introduziu um projeto similar à de autonomia que usa tecnologia de ions de lítio totalmente reciclável , em vez de pilhas de hidrogénio, mas mantém a abordagem de uma mesma plataforma única adaptável. A tecnologia de bateria para a plataforma foi desenvolvida pela equipe por trás da ficha de lítio no primeiro sistema híbrido de Toyota Prius, em 2005. 
Os clientes contarão com um kit de desenvolvimento de veículos Trexa (VDK), que irá conter modelos CAD para a concepção e validação directamente na plataforma, componentes de interface homem-máquina que permite a programação e operação de hardware e de forma permanente ou alternadamente docking aplicações para a plataforma. Há também em curso o desenvolvimento de módulos para operação remota e outras aplicações especializadas.
A plataforma padrão é feita a partir peças soldadas e coladas, de alumínio, tubos de aço carbono e reforçado com fibra de termoplásticos e terá uma distância entre eixos de 80 polegadas com um peso total de £ 1.250 a Trexa all-wheel drive plataforma deve ir de 0-60mph em oito segundos, transmissão de características programáveis sem engrenagens, que utiliza freios regenerativos, tem uma velocidade máxima de 100 mph e uma escala de 105 milhas com 21kWh bateria de lítio de fosfato de ferro instalados. O tempo de recarga é dito ser de quatro horas.
Outras opções de design personalizado.
Pequenos veículos, protótipo para desenvolvedores e um chassi para construtores de kit ou de baixo volume de modelos de produção podem ser atendidas graças às características da plataforma de escalabilidade. Construtores irão beneficiar de um sistema modular de armazenamento de energia que pode oferecer uma gama de veículos a partir de 25 milhas (bateria configuração 7kWh) até 125 milhas (configuração 28kWh bateria) entre as taxas, juntamente com suspensão totalmente ajustável e alguns opcionais, com (64in) e  (96in) ,versões de entreeixos. Há também a opção de um duplo sistema de acionamento-motor e torque variável entre os eixos dianteiro e traseiro. Quando um carregador durante a noite é uma característica normal, há também a opção de um carregador de bordo 6kW rápido e construtores terão acesso ao barramento de alimentação principal para a adição de extensores de alcance, permitindo que os carregadores off-board, e fornecimento de energia portátil.
Josh Davis, diretor de Marketing da Trexa Gizmag disse: "Sem um motor de combustão interna e o sistema de escape, a bateria, transmissão, eletrônica - tudo que faz um veículo ir - podem estar contidos em uma estrutura de baixo perfil fechado que se presta a possibilidades ilimitadas do projeto. "
O preço dessa plataforma foi anunciado recentemente: US$ 15.990. A primeira entrega está prevista para ocorrer em meados de 2011.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Car PC caseiro tem GPS, TV digital e internet 3G

Um administrador de empresas de São Paulo, dono de um Peugeot 307 e louco por tecnologia resolveu desenvolver um PC especialmente para o seu automóvel. O veículo é digno de um geek: tem GPS, TV digital, internet 3G, DVD, um iPhone 100% integrado ao sistema além de uma interface ODBII que lê as informações sobre o funcionamento do carro diretamente da central eletronica. O PC roda Windows e um software dedicado ao controle de toda a traquitana instalada. Tudo foi feito de forma caseira, e menos de R$ 2.500 foram gastos.

Veja no link abaixo um Forum sobre carPC, que reúne outras dezenas de entusiastas iguais ao personagem da matéria acima.
http://forum.mobipc.com.br/

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Como funcionam os créditos de carbono?

Países desenvolvidos podem comprar créditos para atingir as metas de diminuição da emissão de poluentes.
Assista ao vídeo "The Story of Cap Trade". Entenda o significado de 'Créditos de Carbono' e descubra como as empresas desenvolveram um 'método' para ganhar muito dinheiro comercializando seus créditos numa espécie de mercado negro de créditos de carbono. Eles valem tanto dinheiro nesse mercado que recentemente alguns hackers roubaram US$ 4 milhões em créditos de carbono através de e-mail's falsos que davam acesso a dados de contas de seis empresas do mercado oficial de emissões alemão para, provavelmente, revendê-los no mercado negro de créditos de carbono. Veja a reportagem completa em http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,hackers-roubam-us-4-milhoes-em-creditos-de-carbono,509277,0.htm.

The Story of Cap Trade (as legendas em português são um serviço de tradução online de dotsub.com)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Escola Pitagórica.

Texto de Luiz Roque.

Fundado pela lendária figura de Pitágoras, não sabemos bem desde quando ou até quando o pitagorismo foi uma escola para iniciados ou para uma elite esotérica reduzida. Este aspecto do pitagorismo se deve à sua ligação com o orfismo (de Orfeu ), que tinha essas características.
A verdade é que, desde cedo, os pitagóricos se voltaram para o número natural. Analisaram-no sob todas as formas. A importância que atribuíram aos números, associada ao caráter místico da Escola, conduziu os pitagóricos a verem nos números mais do que uma criação da mente humana ou um ludismo inteligente.
Eles descobriram "forças" nos números, propriedades eficientes, ações sobre a vida, poderes proféticos. E chegaram a considerar que as coisas eram feitas de números, que os números eram a sua FÍSIS. Eles são os primeiros que, com suficiente clareza, colocam a importância do número:
"Todas as coisas têm um número e nada se pode compreender sem ele" , diz Filolau.
A História tem de reconhecer nos pitagóricos os primeiros a vislumbrar a importância do quantitativo (futuro da ciência) e o fato de que o conhecimento quantitativo é mais completo e engloba o qualitativo. Assim, pois, Pitágoras e Heráclito são precursores da Dialética moderna.
Para relacionar um número a cada coisa, os pitagóricos acreditaram na existência de mônadas, unidades mínimas, de forma que cada coisa seria formada por um número inteiro de mônadas. A Escola apresentou mais de uma demonstração do chamado "Teorema de Pitágoras", que será dispensada aqui, por ser bastante conhecida. Parece, entretanto, que este teorema já era conhecido de egípcios e babilônicos.
Os pitagóricos relacionavam números com fatos e entidades. Por exemplo, 3 era o número da Justiça e 4 o do casamento; 1(um) é a união, a coincidência entre o finito e o infinito (?).
Criaram, também, os conceitos de números abundantes, deficientes e perfeitos:
a) Abundantes: são aqueles cuja soma dos seus divisores é maior do que ele. Por exemplo, 12 admite os divisores 1, 2, 3, 4, 6, que somam 16.
b) Deficientes, cujos divisores apresentam soma menor que o número. Por exemplo, 8 admite os divisores 1, 2, 4, que somam 7.
c) Perfeitos, cujos divisores têm soma igual ao número dado: 496 é divisível por 1, 2, 4, 8, 16, 31, 62, 124, 248, que somam 496!!
É claro que estes números sempre se relacionavam com influências mágicas. Modelarmente perfeito e, por isso, pleno de magia era o número 6, cuja soma (1+2+3) e cuja multiplicação (1.2.3) dos divisores produzem ambas o número 6.
Também é mágico o número dez (tetrarkys): 1 + 2 + 3 + 4.
A orientação dos números em formas determinadas é o que foi chamado de ?séries gnômicas?.
A distribuição dos números ímpares 1 + 3 + 5 + 7 +... conduz a figuras quadradas e a somas que são segundas potências de números.
Daí por que estas segundas potências são chamadas quadrados dos números:
A distribuiçao dos números pares, por sua vez, forma um retângulo (números retangulares):
Finalmente, a distribuição dos números naturais forma um triângulo e, por isso, eram chamados, pelos pitagóricos, de números triangulares.


o    1
o o    3
o o o    6
o o o o    10
o o o o o    15
Notando que:
1 = 1x2/2
3 = 2x3/2
6 = 3x4/2
10 = 4x5/2
...
a nossa expressão geral para números como 1, 3, 6, 10, 15.....seria:
n = m(m+1)/2


As Médias Aritmética, Geométrica e Harmônica (ou Subcontrária)
Os pitagóricos apresentaram essas três conhecidas médias de forma bastante curiosa. Nas expressões seguintes, considere que a média é sempre representada pela letra b:


Média Aritmética
(a-b)/(b-c) = a/a
Esta curiosa forma de escrever é equivalente a que h oje fazemos:
b= (a+c)/2


Média Geométrica
(a-b)/(b-c) = a/b
Note o leitor que dessa sentença resulta que b 2 = ac.
Hoje, fazemos: b = (ac)1/2


Média Harmônica
(a-b)/(b-c) = a/c donde resulta: b= 2ac/(a+c)
que é o mesmo que obtemos hoje, ao definir a média harmônica entre a e c pela fórmula:
b = 2 / (1/a + 1/c)


Nicômaco de Gerasa (séc. I DC) escreve:"A proporção harmônica se exprime, de ordinário, por frações, quando relacionada com a música que, segundo a lenda, deu ensejo à sua descoberta".
Exemplo: 6, 8, 12 ou 1, 4/3, 2


O nome subcontrária provém do fato de que, se b é média harmônica entre a e c, então 1/b é média aritmética entre 1/a e 1/c.
Exemplo: 6, 8, 12 e 1/6, 1/8 e 1/12


Note-se a relação entre esta média harmônica e o cubo, figura perfeita. A grande glória para os pitagóricos foi verificar que os números 6 e 12 e as suas médias correspondiam aos comprimentos das cordas dos instrumentos musicais: a lira tetracórdio dos gregos tinha cordas na proporção: 6 : 8 : 9 : 12 ou 1 : 4/3 : 3/2 : 2


Quando tangidas estas cordas (mantidas constantes a constituição e o diâmetro), fornecem,respectivamente, as notas do, fá, sol e do(de 8.ª ), resultando, entre duas notas consecutivas, um intervalo musical de Quarta; entre duas alternadas, um intervalo de Quinta; e entre os dois extremos, um intervalo de Oitava:


DÓ                FÁ                SOL               DÓ
6                     8                   9                  12
|<---quarta---> |
|<------------quinta-------------->|
|<----------------------oitava----------------------->|


É provável que o som de percussão (a música primitiva) tenha sido superado inicialmente pela lira monocórdio (com o instrumentista fazendo os intervalos com os dedos), vindo, depois, a lira tetracórdio, a lira heptacórdio, a decacórdio e a dodecacórdio.


O Número Irracional
Não se sabe se foram os pitagóricos ou os seus críticos de Eléia que vislumbraram por vez primeira o número irracional. Para visualizar isso, considere um triângulo retângulo de dois catetos iguais:


Vamos partir do conhecido Teorema de Pitágoras, que dá o valor da hipotenusa em função dos catetos, através da fórmula:
a2 = b2 + c2
Sendo b= c, temos:
a2 = b2 + b2
a2 = 2b2


Vamos supor que a hipotenusa a e o cateto b sejam comensuráveis, isto é, que exista o racional m/n irredutível, tal que:
a = (m/n) b
Seja, por exemplo, m par. Então, n terá que ser ímpar, pois trata-se de uma fração irredutível.
Por Pitágoras, sabemos que: a2 = 2b2
Elevando ao quadrado ambos os membros da igualdade a = (m/n) b, teremos:


a2 = (m2 / n2 ) . b2
2b2 = (m2 / n2 ) . b2
Logo, m2 / n2=2
Donde: m2 = 2 n2
Como m é par, segue-se que m2 é divisível por 4, o mesmo ocorrendo com 2 n2
Logo, n2 é divisível por 2 e n também, o que contradiz a hipótese de que n é ímpar.


A existência do irracional vinha abalar o edifício pitagórico, que considerava todas as medidas como dadas por números discretos de mônadas. Esse abalo iria levar a ciência grega para o imobilismo, o qualitativo e a forma. Na Matemática, para a Geometria.


Logo, viria Platão.

Luiz Roque é professor, contista e poeta. Formado em Engenharia Química, Química e História, leciona atualmente em cursos pré-vestibulares e é autor de 12 livros.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

NASA registra estranho cometa em forma de X.

SÃO PAULO – A Agência Espacial Americana registrou um curioso objeto em forma de X no espaço.





Chamado de P/2010 A2, ele foi descoberto em 6 de janeiro, mas somente novas imagens, tiradas entre 25 e 29 de janeiro pelo telescópio Hubble, mostraram o curioso padrão dos filamentos e estruturas.
No momento da foto, ele estava a 289 milhões de quilômetros do Sol, e 144 milhões da Terra. As imagens mostram que o núcleo teria 140 metros de diâmetro.
Por sua velocidade, e seu rastro de poeira, a NASA acredita que se trata de um cometa, fruto da colisão de dois asteróides. Esse tipo de impacto acontece a velocidades de mais de 17 mil km/h – ou cinco vezes mais rápido que um tiro.
Segundo a NASA, os cometas detectados normalmente vêm parar nas regiões centrais do sistema solar vindos de reservatórios de gelo no cinturão Kuiper e na Nuvem Oort. Conforme se aproximam do Sol, o gelo na superfície evapora e libera material do núcleo do cometa.
Esta, no entanto, não é a origem provável do P/2010 A2. Evidências como a ausência de gás na cauda poderiam ser explicadas pelo surgimento em um impacto entre dois corpos. Além disso, sua órbita é consistente com a de uma família de asteróides que se formou há 100 milhões de anos, fruto de colisões em uma região conhecida como Cinturão de Asteróides.
Acredita-se que um dos fragmentos dessa colisão atingiu a Terra há 65 milhões de anos, causando a extinção em massa dos dinossauros. Astrônomos também crêem que, há algum tempo, o cinturão de asteróides vendo sofrendo colisões, mas evidências de um impacto como esse nunca haviam sido registradas.


Na página da NASA, é possível ver a foto em alta.
 
Fonte: Revista InfoOnline