segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dinamômetro: o que é, para que serve, quem usa.

O que é:
(di.na.mô.me.tro)

sm.
1 Fís. Aparelho que mede a intensidade de uma força mecânica, baseado na deformação causada pela aplicação dessa força sobre um sistema elástico.
2 Mec. Aparelho que mede a potência de um motor elétrico.
3 Med. Aparelho que mede o trabalho muscular; ERGÔMETRO.

[F.: Do fr. dynamomètre; ver dinam(o)- e -metro.]
A definição acima foi retirada do dicionário Aulete Digital.

Para que serve:
Nas minhas aulas de Física, digo aos meus alunos, simplificadamente, que dinamômetro é o aparelho que usamos para 'medir' uma força (o módulo dela) e dou como exemplo aquela traquitana que alguns (antigos) vendedores de rua usam para 'pesar' (peso é força !) suas mercadorias.

Quem usa:
Esses caras, por exemplo ->>> "Nórdicos malucos fazem dinamômetro caseiro."
Em algum lugar da Noruega, dois caras precisavam fazer os ajustes finais em seu Nissan V8 de drift. Decidiram não gastar mais dinheiro alugando dinamômetros. O resultado foi este incrível dino de fundo-de-quintal apoiado em pneus de caminhão. Para que gastar dinheiro alugando se você pode construir um com um monte de ferro-velho?  Assista o vídeo e veja o resultado da 'gambiarra' !
Origem: http://www.jalopnik.com.br/conteudo/nordicos-malucos-fazem-dinamometro-caseiro

domingo, 15 de maio de 2011

Transformação de Energia Cinética em Energia Térmica: Como um Jumbo de 500 toneladas testa seus freios.

Veja este incrível vídeo mostrando o que acontece quando a Boeing decide certificar que os freios de carbono do 747-8 funcionam, mesmo nas piores condições possíveis. Especificamente, foi preciso simular o pior: uma decolagem abortada sem usar os reversores para auxiliar a frenagem. O resultado? Freios a 1400 graus centígrados !
O 747-8 é o mais recente e mais econômico dos Jumbos da Boeing. Como parte dos procedimentos de testes, eles precisam colocar carga máxima no trem de pouso para assegurar que tudo funcionará em uma frenagem de emergência.
Para simular a pior condição possível, a aeronave foi abastecida com a capacidade total de combustível. O piloto acelerou até atingir a velocidade de decolagem, 360 km/h e depois sentou o pé nos freios que ficaram completamente tostados como se fosse parte de uma decolagem abortada.
Normalmente o piloto tentaria usar o reversor de empuxo nas turbinas para parar o avião, e as equipes de incêndio estariam prontas em três minutos para apagar o fogo. Nessa experiência, eles simulam uma situação em que os reversores não funcionam e as equipes de incêndio levarão cinco minutos para aparecer.
O resultado? O jato parou a cerca de 230 metros antes do limite estimado, enquanto os freios incandesciam a 1400 graus centígrados.
Este é um belo exemplo de transformação de energia cinética em energia térmica.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A placa Arduino: uma opção de baixo custo para experiências de Física.

O pessoal do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro elaborou este excelente trabalho sobe o Arduíno. A placa Arduíno é uma opção de muito baixo custo para a aquisição de dados com o PC. Duas aplicações simples mas que mostram as potencialidades desta placa são brevemente discutídas na publicação.

Software permite hackear, controlar ou inutilizar qualquer carro.

CarShark é um software que permite invadir o sistema de computador em carros, possibilitando inutilizar os freios, desligar o motor, tocar música e causar um belo estrago eletrônico. É ao mesmo tempo genial e absolutamente assustador. Veja como funciona.
Uma equipe de pesquisadores liderados por professores da Universidade de Washington e a USCD invadiram o sistema CAN (Controller Area Network, rede de controle), presente em todos os carros novos construídos hoje no mundo, para mostrar o quão potencialmente vulnerável é o sistema. O CAN possibilita que os sistemas instalados no carro se comuniquem, facilitando o diagnóstico de problemas, mas nas mãos de hackers se torna uma porta aberta para desativar um carro.
Os pesquisadores se conectaram ao carro por meio de uma simples porta OBD-II e, usando o programa CarShark, identificaram os pacotes de dados enviados pelo CAN. Para alguns truques eles usaram um processo chamado de “fuzzing” e enviaram pedaços de código aleatórios para confundir o sistema. Isso fez a buzina disparar, abrir o porta-malas e até impedir o funcionamento dos freios. Deveria haver um sistema antifalhas para os freios, mas manipulando os solenoides do ABS é possível bloquear o seu uso.
O ataque mais assustador é chamado “autodestruição” e basicamente faz uma contagem regressiva de 60 segundos e então desliga o motor e trava as portas.
Não é preciso se assustar tanto. Não é uma tarefa fácil para alguém sem experiência com programação acessar o CAN e reescrever o código em um carro moderno, mas só o fato de haver essa possibilidade é algo que os cientistas acreditam que os fabricantes deveriam considerar ao proteger esses sistemas.
O relatório completo da pesquisa pode ser encontrado aqui (em inglês).